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OBRIGADO

23 de out. de 2009

Download - Prince of Persia Trilogy The Olther World´s (PS2)

http://img70.imageshack.us/img70/3963/vol11.jpg

Descrição do jogo:
Prince of Persia: The Sands of Time

Prince of Persia: The Sands of Time combinou fases de plataforma/exploração e fases de combate sob uma perspectiva de terceira pessoa para criar uma síntese única.
Estes dois elementos requerem o uso do talento com o parkour e da agilidade do Prince. Na maior parte do jogo, o jogador precisa atravesar o palácio correndo pelas paredes, subindo ou descendo buracos na parede ao pular de um lado para o outro entre as paredes, evitar armadilhas, subir em estruturas e pular de plataforma para plataforma, executando também outros tipos de saltos precisos,[15] resolver puzzles e usar objetos encontrados pelo palácio para progredir. A sua barra de vida pode ser reabastecida ao beber água de alguma fonte (por exemplo, bebedouros ou poças d´água),[16] ao mesmo tempo que esta barra pode ser expandida ao encontrar uma fonte especial que possui várias entradas secretas pelo palácio. A ambientação cultural do jogo provê interessantes inscrições linguísticas nas paredes.
Em combate, vários dos mesmos movimentos que são vitais para o jogador em outras situações podem ser colocados em uso para derrotar inimigos. Exemplos incluem a habilidade do Prince de ressaltar numa parede para usar o impulso em um ataque contra os seus inimigos, como também o uso da agilidade do personagem para pular sobre um inimigo e golpeá-lo duas vezes nas costas.[16]
Um elemento essencial da jogabilidade é a adaga do Prince. Ela contém "cargas" de Sands of Time provenientes da ampulheta que permitem o Prince manipular o tempo. O Prince possui a habilidade de "reverter" o tempo e viajar até dez segundos antes para o passado. Quando usando esta habilidade, todos os sons e ações prévias são executadas inversamente, e o local é resetado para um estado anterior. Por exemplo, se o Prince foi atacado por um inimigo durante o período limite de dez segundos antes da ativação desta habilidade, durante o seu uso, a vida que lhe foi retirada será dada de volta a ele, ou se uma ponte foi destruída neste período, ela será consertada.
A adaga possui um número limitado de uso. Entretanto, inimigos derrotados deixam pilhas de Areias do Tempo, que podem ser absorvidas pela adaga para reabastecer o seu estoque. O estoque também pode ser reabastecido ao absorver "Nuvens de Areia". Isto encoraja o jogador a enfrentar e derrubar os inimigos (ao invés de evitá-los) para absorver a areia de seu corpo e, mais tarde, ser capaz de manipular o tempo durante as fases de plataforma no jogo. Contudo, se o jogador não absorver a areia de um inimigo derrubado, ele irá ressuscitar. O estoque da adaga de "Tanques de Areia" pode ser expandido ao absorver a areia de oito "Nuvens de Areia", enquanto que o estoque dos "Tanques de Poder" (que são usados para outros fins) são ganhos ao absorver a areia do corpo de dezesseis inimigos após ter adquirido um novo "Tanque de Areia".
Ao longo do jogo, o jogador deve mover-se de área em área do palácio correndo pelas paredes, subindo ou descendo dentre abismos, evitando armadilhas, escalando estruturas e pulando de plataforma em plataforma. Ele também deve executar outros tipos de saltos no momento correto, solucionar puzzles e utilizar objetos encontrados para progredir, o que leva o nível de level design de The Sands of Time a um novo patamar.
Estas fases são igualmente cheio de puzzles que deve ser solucionados para que o Prince possa prosseguir pelo local. Estes são resolvidos por meio de vários mecanismos que o Prince deve alcançar usando os seus dons acrobáticos. A Princesa Farah o ajuda nestas tarefas, esgueirando-se entre fendas em paredes para conseguir ativar mecanismos que são inacess Os inimigos do jogador são todos seres humanos ou animais que foram transformados pelas Areias do Tempo. Este envenenamento os escravizaram sob os poderes do Vizier, que os deu a ordem para matar o Prince e Farah. A areia contida em cada um deles os capacita a habilidade de manipular o tempo, dando-lhes a habilidade anteriormente citada de ressurreição e a capacidade de parar o tempo para perseguir o Prince e Farah, o que equivale ao teletransporte do ponto de vista do jogador. Além disso, durantes as batalhas, o jogador é encarregado de proteger a vida de Farah, enquanto que esta luta com o seu arco.
Durante os combates, o Prince demonstra agilidade superhumana para defender e atacar, o que melhora muito a sua perfomance. Assim, ele é capaz de bloquear todos os ataques de alta velocidade com a sua adaga, como também de ressaltar em uma parede e usar o impulso para derrubar os seus inimigos. Além disso, a Dagger of Time permite que o Prince desacelere o tempo e consiga "congele" os seus inimigos. A vantagem de ter um inimigo paralisado por cerca de cinco segundos é que o Prince pode facilmente destruí-lo e absorver a Areia de seu corpo.
Cada inimigo do jogo (10 no total, excluindo os chefes)necessita de uma técnica diferente para ser derrotado



Prince of Persia: Warrior Within

Sete anos após os eventos de Prince of Persia: The Sands of Time, o Prince descobre que está sendo caçado por Dahaka, o Guardião da linha do tempo. Devido ao fato do Prince ter escapado do seu destino, o Dahaka tenta assegurar que o Prince morra como ele deveria. Após pedir conselhos do Old Man, o Prince se informa sobre a Island of Time (em português, "Ilha do Tempo, o local no qual as Sands of Time ("Areia do Tempo foram criadas, que é governada pela Imperatriz do Tempo. Então, ele zarpa em direção à Ilha do Tempo para tentar prevenir que as Areias do Tempo sejam criadas, através de viagens de volta no tempo, acreditando que caso as Areias nunca existissem, Dahaka não teria problema com ele.
Quando o Prince se aproxima da Ilha do Tempo, o seu navio é atacado por uma tripulação de monstros de areia que é liderada por uma misteriosa mulher chamada Shahdee. Após o ataque, e tendo a sua tripulação aniquilada, o Prince é brutamente jogado ao mar após um confronto com ela. Ele é levado pela correnteza até as praias da ilha, por onde ele começa a se aventurar atrás de sua inimiga. Ele entra em um palácio e, eventualmente, a encontra entrando em um Portal do Tempo, que interligam o passado e o presente naquele local. Assim, o Prince continua a sua perseguição durante o passado. Explorando o palácio, o Prince se depara com uma mulher de vermelho lutando contra Shahdee. Ele enfrenta esta última, matando-a. Logo após isto, a mulher o dá as costas, ignorando as suas palavras.
Eventualmente ele a encontra novamente em frente ao portão da sala do trono do palácio. O Prince revela o seu objetivo de ter uma audiência com a Imperatriz do Tempo, mas é incapaz de fazê-lo devido às duas travas do portão que leva à sala do trono, o local no qual a Imperatriz estava se escondendo. A mulher lhe diz que, para retirar estas duas travas, o Prince deve seguir caminho a duas torres da ilha, ativando um mecanismo hidráulico gigante em cada uma delas. Ela conclui dizendo que o seu nome é Kaileena, e entrega uma espada que o dará acesso à entrada das torres. Durante o seu caminho, o Prince é perseguido várias vezes pelo Dahaka, descobrindo que ele possui aversão a água. Além disso, ocasionalmente, ele se depara com uma estranha criatura antropomórfica de olhos azuis brilhantes, que aparenta seguí-lo em certas ocasiões. No último destes encontros, ambos o Dahaka e tal criatura aparecem para o Prince e, aparentemente por sorte, Dahaka captura a criatura, deixando o Prince vivo.
Após conseguir ativar o mecanismo das duas torres, o Prince retorna à sala do trono. Ao entrar na sala com Kaileena, esta os tranca na sala, revelando que ela era, de fato, a Imperatriz do Tempo. Ela revela que tinha enviado Shahdee para matá-lo e evitar que ele alcançasse a ilha, que o guiou às duas torres esperando que ele sucumbisse às armadilhas no caminho, e até amaldiçoou a espada dada por ela para que este morresse. O seu objetivo era, assim como o do Prince, tentar mudar o seu destino, já que ela tinha visto na linha do tempo que morreria nas mãos do Prince. Shahdee, considerando este objetivo de mudar o destino fútil, trai Kaileena apenas para ser morta pelo Prince. Ele então a enfrenta e consegue matá-la no passado, retornando ao presente logo após. O Prince, acreditando que conseguiu enganar o seu destino, logo descobre que, quando ele matou Kaileena, as Areias do Tempo foram criadas a partir dos seus restos mortais. Após uma longa perseguição do Dahaka cada vez mais furioso, o Prince começa a perder as esperanças, até que descobre a existência da "Mask of the Wraith" ("Máscara do Espectro, que é conhecida por dar ao seu dono o poder de coexistência consigo mesmo em duas diferentes épocas na mesma linha do tempo. O Prince encontra e coloca a máscara, transformando-se no "Sand Wraith" ("Espectro de Areia, a mesma criatura de olhos azuis brilhantes antes vista pelo protagonista.
O Prince, durante o seu caminho de volta à sala do trono, testemunha vários encontros ocasionais com a sua própria pessoa passada, assistindo às mesmas cenas só que de um ângulo diferente. Eventualmente, ele descobre que, para retirar a máscara, a sua outra versão na linha do tempo deveria ser assassinada. Assim, no último encontro onde estão ele, a sua outra versão e o Dahaka, o Prince consegue fazer com que a sua versão normal seja capturada por Dahaka, contrariando os eventos antes vistos. Assim, após retirar a máscara, ele chega à conclusão que matar Kaileena no presente, ao invés de no passado, irá fazer com que as Areias do Tempo sejam criadas, mas evitará que elas sejam encontradas pelo marajá e, consequentemente, evitará que ele as liberte durante os eventos de The Sands of Time em Azad. O Prince então força Kaileena para o presente, jogando-a em um Portal do Tempo.


Prince of Persia: The Two Thrones

O "Prince of Persia" original, de 1989, é um dos mais conhecidos jogos de PC de todos os tempos, tendo revolucionado a animação dos games de computador - videogames incluídos. Além disso, a mecânica de jogo inventada por Jordan Mechner virou referência para inúmeros títulos, inclusive na era dos games 3D, como "Tomb Raider".

Em 2003, "Prince of Persia: The Sands of Time", produzido pela francesa Ubisoft, também causou uma pequena revolução, quando deu ao príncipe movimentos dignos de personagens do filme "Matrix", além da capacidade de controlar o tempo. O jogo não foi o primeiro a ter esses elementos, mas um dos maiores influenciadores dos jogos de ação em 3D.

Agora, "The Two Thrones" conclui a trilogia iniciada em "Sands of Time" de forma magistral, ainda que com menos frescor que o primeiro, mas, com certeza, redimindo alguns dos deslizes cometidos - com a personalidade do protagonista, por exemplo - em "Warrior Within", o segundo na ordem de lançamento. Ao mesmo tempo em que mantém a fórmula vencedora da série, o novo episódio inclui elementos que agregam valor à franquia.

O poder da areia do tempo...

A quem já jogou um dos dois episódios passados, basta dizer que, essencialmente, o funcionamento do game é o mesmo. Quer dizer, o príncipe protagonista deverá percorrer diversos ambientes usando suas habilidades acrobáticas. Cada local é como um quebra-cabeça que, para ser ultrapassado, exige que se usem movimentos específicos para subir em vãos, pilares e plataformas. Além disso, há diversos combates, mas desta vez com novidades.

As fases iniciais, como de praxe, funcionam como um tutorial para conhecer os movimentos do personagem, que não são poucos: correr, pular, agarrar em vãos, correr pelas paredes estão entre as habilidades básicas do guerreiro, que também dispõe de truques mais ao estilo "ninja", como pular com o auxílio da parede, usar a faca como apoio em superfícies verticais ou girar em barras como se fosse um ginasta olímpico para, depois, usar o impulso com o intuito de saltar mais longe.

Todos esses movimentos, e mais alguns, são usados para avançar pelas fases, compostas por plataformas, barras, andaimes, vãos e um sem-números de objetos e armadilhas. Quanto mais se avança, mais complicados ficam os ambientes, exigindo boa destreza manual para fazer os movimentos de forma rápida e precisa.

Basicamente, um movimento em falso significa a morte do herói, fazendo com o que o jogador recomece de pontos pré-estabelecidos. Isso muda um pouco depois que você adquire as areias do tempo, que lhe permite voltar no tempo em caso de erros. A progressão do game é linear, mas há espaços para explorações, com segredos escondidos em passagens paralelas, por exemplo.

Apesar desses "quebra-cabeças ambientais" serem muito bem feitos, como sempre eles exigem doses equilibradas de imaginação e habilidade manual, mecânica de tentativa e erro que pode irritar os menos pacientes. Mas, no geral, os desafios providenciam boa satisfação, ainda mais porque estão integrados às batalhas, permitindo que se mate os inimigos silenciosamente, assunto que será abordado mais tarde.

... o segredo do guerreiro interior ...

Por falar em combates, estes foram herdados diretamente de "Warrior Within". Quer dizer, o príncipe conta com uma faca e uma segunda arma opcional, que pode ser pega dos inimigos derrotados ou em locais específicos nas fases. A variedade de movimentos de luta também é grande e inclui uma vasta gama de golpes, além de arremessos e um salto para pegar as costas dos oponentes.

O golpe acionado depende da situação: se o adversário estiver de costas, por exemplo, o ataque pode ser uma degola. Porém, mais importante que o ataque, é a defesa, pois é bastante difícil desviar dos ataques dos oponentes. Em sua forma humana, o protagonista praticamente vive de contra-ataques. O problema é que a defesa não é 100% garantida, seja por opção da produtora ou um erro de programação, o que aumenta ainda mais a necessidade da matança silenciosa mencionada anteriormente.

Mesmo quando você for derrubado, é preciso esperar pela oportunidade de se levantar, sob o risco de tomar mais golpes enquanto faz o movimento, período no qual não é permitido se defender.

Mais ou menos como o antecessor, o personagem principal tem uma segunda personalidade, bem mais sombria. Nesse estado demoníaco, a energia decresce com o tempo, sendo necessário lutar ou quebrar caixas para juntar as areias do tempo. Em compensação, você conta com ataques mais devastadores, protagonizados por uma nova arma que parece uma corrente feita de lâminas.

Nessa forma sombria, o personagem ganha habilidades acrobáticas, que permitem, por exemplo, puxar determinadas manivelas com a corrente ou usá-la para alcançar barras mais distantes. Como demônio, o tempo e, conseqüentemente, as partes acrobáticas se tornam seu principal inimigo. A tensão é constante.

Com exceção dos combates contra os chefes, as partes de luta não são o forte de "The Two Thrones": em sua forma humana, o príncipe tem dificuldade de acertar os oponentes, resultando em combates travados. É verdade que, quando tudo dá certo, a satisfação é alta, mas o sucesso parece não ser uma questão de habilidade por parte do jogador. Mesmo na forma sombria, que conta com ataques mais poderosos, a recompensa não chega nem aos pés de um "God of War" ou "Ninja Gaiden".

... e a vitória do ocupante dos dois tronos

As brigas encontram seu melhor momento quando integradas ao projeto das fases. Como bem sabe a produtora de "Splinter Cell", ação furtiva e canja de galinha não fazem mal a ninguém. No caso de "The Two Thrones", o esquema é um pouco mais automático e bem mais simplificado que o das aventuras de Sam Fisher.

Nos primeiros inimigos, basta chegar por trás sem ser percebido e acionar o movimento, para entrar num evento de ação, que consiste em apertar o botão nos breves momentos em que o tempo parar. Dependendo do inimigo será preciso golpear de uma a cinco vezes. Em caso de falha, a solução é voltar no tempo ou enfrentar o perigo numa batalha em igualdade de condições.

Mas esses "speed kills", como denomina o game, vão ficando cada vez cinematográficos com o passar do tempo. Mais para frente, há oportunidade de aplicar esses ataques-surpresa pulando do alto de um muro, vindo por baixo de uma beirada ou até mesmo correndo numa parede e voando sobre o oponente como um raio. Também é possível eliminar dois inimigos ao mesmo tempo. De toda forma, os "speed kills" são a maneira mais vistosa e eficiente de neutralizar os inimigos, mas para isso, será preciso usar suas habilidades acrobáticas.

As batalhas contra os chefes exigirão toda destreza do jogador, combinando habilidade de luta com domínio do cenário, além do uso das novas "speed kills". O ritmo normal do jogo também é quebrado por eventuais corridas de bigas, que são interessantes, mas potencialmente frustrantes, principalmente se você tiver pouco estoque da areia do tempo.

Há de se destacar o enredo, que fecha de forma brilhante a trilogia. Até existem algumas partes confusas - principalmente para quem não viu o final alternativo de "Warrior Within" - , como na apresentação, quando o príncipe volta à Babilônia com a forma humana de Kaileena. E, felizmente, a Ubisoft devolveu a personalidade cativante do príncipe como era em "The Sands of Time".

Parou no tempo

O mecanismo gráfico é o mesmo do primeiro episódio. Ele já foi tecnologia de ponta quando foi lançado em 2003, mas, numa indústria que avança a passos largos, não é possível deixar de sentir a defasagem, ainda que se mantenha um bom nível em relação à concorrência.

O destaque, novamente, são os ambientes, montados magnificamente, mesclando desafio para o jogador e satisfação visual. Complexos e detalhados, os cenários têm sua beleza reforçada pela luminosidade suave e feixes de luz. O borrão de movimentos também ajuda a suavizar uma movimentação de câmera mais brusca.

Mas os modelos 3D, principalmente dos inimigos "normais", são bastante simplificados. E a falta de uma programação de física faz com que as colisões sejam menos confiáveis. Além disso, quando os inimigos são derrotados, parecem virar estátua, pois é comum ver suas pernas suspensas no ar, como se fossem de pedra.

Os efeitos visuais também são bem feitos, mas não chegam a se destacar. O sangue é contido, mas não é possível negar a violência de "The Two Thrones", que tem animações pouco recomendáveis para crianças. Há cenas de quebra de espinha dorsal, mutilações e outras atrocidades. Não que sejam mais pesados que os outros títulos similares, mas vale deixar registrado num momento em que a violência e sexo nos games são discutidos pela sociedade. E sim, há algumas cenas sensuais, como nos antecessores.

A série também se redimiu na parte sonora. Sai o rock barulhento de "Warrior Within" e entram trilhas que combinam com o clima de Oriente Médio. O destaque também recai para o time de competentes dubladores, como a narradora que faz a voz de Kaileena e a da personalidade demoníaca do príncipe. O ator que dubla a consciência principal do protagonista parece um pouco mais canastrão que o restante da equipe, mas não chega a atrapalhar.

Tríplice coroa

"Prince of Persia: The Two Thrones" fecha com chave de ouro a trilogia. Pode não causar o mesmo impacto da primeira versão, mas supera o segundo episódio. A ação furtiva acrescenta valor à série, ao mesmo tempo em que mantém os já consagrados quebra-cabeças integrados aos ambientes e a habilidade de controlar o tempo. Agora, a franquia pode partir em paz para a nova geração de consoles com a certeza do dever cumprido.

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